Cidade que não muda tanto por fora, mais por dentro que por fora, mais do que podemos ver. Cidade que percebe na umidade da parede sem embolso a passagem do seu tempo nos cartazes velhos, lembrança da cidade que cantou em fevereiro o peso da vida, quase doída, quase sofrida, mas que cantou o sofrimento como se fosse seu porta-estandarte, como se fosse seu lema e seu tema, que cantou a vida como poema, mas que agora é memória.
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