03 julho 2009

I dream of murder

Liguei na HBO hoje a tarde e fiquei assistindo o primeiro filme que passou. Era um desses filmes com pretenso suspense com um caso de assassinato que será revelado no fim, entretanto esse me chamou atenção porque seguia a cartilha, fazia exatamente o que um manual de filmes de suspense e assassinato deveria ter: uma terapeuta com traumas do passado, uma mulher com um marido violento que sonha ter sido assassinada, um amante para a mulher que também veio do passado, um delegado de mal humor doido pra prender alguém, um paciente da terapeuta com cara de maluco e...como? um paciente? Tudo ia muito bem, até apresentar esse paciente, depois dele tudo ficou óbvio, porque era ele que ia ser o assassino, pois era o único que não fazia sentido ser. Daí o delegado começa a dizer que tem um psicopata aí que havia matado pessoas igual matou a mulher...

Acabou que vi o filme até o fim, mas tinha perdido a graça. O problema de filmes assim é que eles ou escondem ou mostram a chave para nosso entendimento. Interessante seria jogar com essas informações, num plano de revelar/desvelar que acabaria fazendo de um filme comum como algumas excelentes horas para se passar embaixo do cobertor sozinho sem pensar na vida que insiste em não ser boa.
By the way, o filme era "I Dream of Murder"

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