O conto "o homem de cabeça de papelão" de João do Rio em 1 minuto:
Essa história é uma palhaçada: Antenor é um menino mimadinho, riquinho e chatinho que acha que fala o que quer, quando quer. Inconveniente, sabe? A mãe estranha, mas diz que ele é bom, passa a mão na cabeça, então dá nisso: fica sem limites achando que pode tudo, que é diferente. Quando fica jovem não quer ser malandrão, pelo contrário, resolve trabalhar, e muito até. Daí dizem pro melhor dele que ele devia ser bacharel e fazer um concurso, mas ele não! Quer ser pedreiro, metalúrgico, ou seja, é um comunista daqueles. Deve até usar umas drogas, aah deve. Daí ele se apaixona pela filha da lavadeira que ÓBVIO não quer nada com ele: um cara que não tem amigos, que só fala coisa que ninguém entende, é comunista! Daí ele fica na bad do coração e vai andar pela rua, quando acha uma loja de um cara que conserta cabeça e relógio. Bom, na verdade, o cara é o capeta procurando adeptos pra sua trupe. Antenor entra, deixa a cabeça dele lá pra ele consertar e ganha uma de papelão! Ufa! Daí sim ele se ajusta: fica rico, reconhecido, vira ministro, poderoso e dá um pé na bunda da filha da lavadeira que agora quis ele, obviamente. Esse capeta é até gente boa! Até que um dia ele passa pela loja do capeta que tenta devolver a cabeça dele, dizendo que é perfeita, cabeça de fodão. Ele nega, claro, a vida toda boa do jeito que ta. Pelo menos agora ele foi esperto. É...essa história é bacana. Eu gosto desse final. Obrigado.
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