04 abril 2013

diálogos comigo

Ah, como eu tenho inveja daqueles que escrevem que não tem "nada haver".
ah, tenho...e tenho porque eles tem razão: neles não tem nada haver porque não há nada a ver mesmo, estão mesmo vazios desde a existência até a visão.

mas Luizantonio, você não está sendo preconceituoso com quem não pode estudar e aprender a escrever direito?

Sim, estou...ah, como estou. E até me sinto mal com isso, sabe? Mas a verdade é que eu estou na corda bomba. Não consigo afirmar nada. Não vou pro lado da direita, nem da esquerda. Sinto mais a esquerda, mas por inclinação natural, por índole do que por qualquer fato da realidade. Acontece é que eu não compro as ideias dos intelectuais. Acho essa coisa de preconceito linguístico a repetição de vários erros que a gente já cometeu. É óbvio que há preconceito linguístico, é óbvio que há língua e é óbvio que há preconceito. E há de haver com tudo haver e a ver.

Luizantonio, você está me parecendo deveras Caetanesco com esse papo que fala, fala e não fala nada.

Ora, mas eu estou falando tanta coisa, tanta coisa. Eu só estou falando coisas que não quero que sejam aderidas, nem lá, nem cá. a academia me cansa: as duas, a do corpo e a intelectual. Bom mesmo é estar em casa fazendo nada, ou então na rua bebendo. Estar na rua sóbrio é dolorido de uma dor que a gente só consegue fugir comprando alguma coisa. Por isso que eu acho que as pessoas adoram ir ao cinema: é um jeito de estar na rua e protegido.

Mas fala mais sobre esse negócio de preconceito linguístico.

Eu não. Sempre preferi ignorar a linguística que sempre me pareceu uma filosofia piorada.

Você não gosta dos linguistas?

Gosto de todos.

E dos padres?

Gosto de nenhum. Sem exceção. Sou autoritário nisso.

E a democracia?

Sempre democracia.

Acha que pode acabar o post por aqui?

Acho.

Valeuz, mano.

Valeuz ksks

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