22 janeiro 2008

heath ledger


E quando ele morre tanta gente morre com ele, tanta gente deixa de existir, é um genocídio sua morte, uma coisa meio estranha pra mim não acostumado a ver a morte de alguém que só conheci sendo o outro. E em quantos outros dele estaria ele, ou por quantas vezes teria eu o prazer de ver seus outros sem vê-lo, eis os mistérios das artes da vida e da gente: sempre alguma coisa fica irrealizada e tudo que já (se) foi se torna mágico, etéreo e sempre nos escapa ficando na gente pra sempre, mesmo escapado.

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