Nunca senti que necessitavas ser pintada,
E por isso nunca te pintei a beleza:
Eu achei, ou achei que achava, que excedias
Aquele pouco que um poeta pudesse fazer:
E portanto eu permaneci quieto ao falar de ti
Que tu mesma, tão destacada sendo, bem poderia mostrar
O que falta à uma pena moderna
Falando do valor, que valor em ti reside.
Esse silêncio atribuíste a meu pecado
Que deverá se provar minha maior glória, tendo permanecido mudo,
Pois eu não prejudico a beleza ficando mudo
Quando outros dariam a vida e falariam disso, criando um túmulo,
Há mais vida em um só dos teus lindos olhos
Que ambos os teus poetas poderiam em elogio criar
Um comentário:
Lendo os seus últimos posts, percebo que você anda escrevendo cada vez mais parecido com o Mario Quintana.
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