29 junho 2008
depois vem pra cá
28 junho 2008
tempestade
22 junho 2008
mas sozinho
19 junho 2008
sobre a arte
É comum se pensar que há sobre a arte um problema, aje sobre ela sistemas tecnógicos ou um sistema de mercado, de consumo, que de certa forma, complicam uma definição e posicionamente da arte no séc. XX. Seria impossível que discordássemos dessa visão, mas tendemos a dizer, com muita cautela ainda de que não é só a arte sobre problemas externos em relação a ela, pois achamos que em certa medida, como diria Gerald Thomas: “a arte é o problema”.
Se levarmos em conta esse visão de que a arte é um problema e de que talvez, ela sempre ocupou um lugar não muito sossegado nas sociedades, e que não foi a sociedade que tenha criado super problemas para a arte, ou seja, se levarmos em conta de que a arte, enquanto objeto de interesse “desinteressado” como diria Kant, ou até como “função social” esvaziada, como diria Hegel, possui em si, para si e em relação a si todos os problemas que podem e devem ser resolvidos internamente e não se mudando o ambiente externo do mundo, das forças sociais agentes para salvar a arte. Arte como problema pode ser uma saída, arte sofrendo problemas não.
17 junho 2008
justus, deus e eu
13 junho 2008
12 junho 2008
namoro
10 junho 2008
só por isso
pulo e passo.
por isso me arrependo do que escrevo,
por isso tão pessoal e universal.
por isso ainda tenho companhia...
só por isso.
09 junho 2008
sinceridade
05 junho 2008
fragmentos
certa hora da noite
Vai-se chegando a uma certa hora da noite e cada vez mais há menos o que se fazer, há menos lugares para se esconder e há menos máscaras. Vai-se chegando a uma certa hora da noite, alta madrugada, que se começa a encontrar uma coisa bem sutil, uma das mais bonitas que existem, que é uma complacência com a vida, com o mundo, com as pessoas, é uma hora em que se perdoa tudo, as fraquezas, tristezas e principalmente os gestos mal feitos. Há pouco tempo, cheguei até a janela e me sentei por ali, olhando para as outras janelas, pouco vi, olhei para o céu, pela fresta dele que me sobra e contei estrelas, eram umas três, depois com mais atenção vi mais duas, essa situação solitária de ver o céu foi efêmera e bonita, mas passou e me senti obrigado a sair de lá e fechar a janela, fechei mas não aguentei o silêncio, tossi uma vez e voltei para cá. Vai-se chegando a uma certa hora da noite e nela eu descanso, encontro um cadinho de paz, que passa rápido, mas que sem esses minutos não valeria muito a pena estar por aqui.
03 junho 2008
sonho
sonhei q fui ao cinema no estação paissandu
dai entraram uns caras e começaram assaltar lá
só q eu tinha ido ao banheiro, qd voltei tava rolando o assalto já...
eles tentaram me assaltar, mas eu nem tinha nada
eu sentei de novo pra ver o filme, mas cortaram a transmissão
eu saí e falei pro segurança prender eles, e eles falaram q não podiam lá dentro, pq tinha mt gente e poderia ferir alguem
dai eu saí, mas percebi q tava sendo perseguido por um cara, qd na porta tinha um policial lavando carro.
dai eu botei a mão no ombro dele e falei: "amigo', ele virou, machucado no rosto, e falou: "calma...o q houve?"
e o q tava atrás de mim apontou a arma e mostrou o distintivo de policial também.
eu contei o q tava acontecendo e ele falou: "vou lá já"
e me deixaram sozinho, eu vim andando pra casa, com a sensação de estar sendo seguido
dai acordei.
01 junho 2008
nada é preciso.
É sempre diferente aquilo que é intenso
Mas é sempre tão sem importância
Quanta distância
Quanta discrepância
Quanta ânsia
É preciso entender?
É preciso enfrentar?
Nada.
Quando mais se passa mundo a dentro
Mais se esquece de si por fora
E tanta potência
Inteligência
E indecência
É preciso viver?
É preciso mudar?
Nada.
E se somam os dissabores, os cantos, os copos
O tamanho do abismo da vida pelo sábados
Mas somente os sapatos, sempre gastos
Inundados de frio, de tédio, de dor, de merda, de fome
De tudo que é possível sobrar.
E depois disso,
É preciso chorar?
É preciso voltar?
Nada.
Nunca.
Nada é preciso.
deixar
Eu estou meio cansado sei lá, cansado de uma coisa que eu sinto e não entendo É tipo uma angústia que não se afasta, pelo contrário, se renova a toda semana de maneira diferente. Nem sempre pode estar bom, ou tudo bem, mas eu já estou cansado desse jeito de estar Não sei não...não sei onde vai dar.