É sempre diferente aquilo que é intenso
Mas é sempre tão sem importância
Quanta distância
Quanta discrepância
Quanta ânsia
É preciso entender?
É preciso enfrentar?
Nada.
Quando mais se passa mundo a dentro
Mais se esquece de si por fora
E tanta potência
Inteligência
E indecência
É preciso viver?
É preciso mudar?
Nada.
E se somam os dissabores, os cantos, os copos
O tamanho do abismo da vida pelo sábados
Mas somente os sapatos, sempre gastos
Inundados de frio, de tédio, de dor, de merda, de fome
De tudo que é possível sobrar.
E depois disso,
É preciso chorar?
É preciso voltar?
Nada.
Nunca.
Nada é preciso.
3 comentários:
Oláaaaa....
Andei lenso os seus blogs...
São tão legais...
Você escreve muito bem...
Parabéns!
Até.
Eu sou de Petrópolis....
Mas estou morando em Belfor roxo...rs!
Da uma lida sim!
um ótimo dia=)
navegar é preciso.
(eu adoro quando vem palavrão no meio dos seus textos. parece mais sincero)
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