É comum se pensar que há sobre a arte um problema, aje sobre ela sistemas tecnógicos ou um sistema de mercado, de consumo, que de certa forma, complicam uma definição e posicionamente da arte no séc. XX. Seria impossível que discordássemos dessa visão, mas tendemos a dizer, com muita cautela ainda de que não é só a arte sobre problemas externos em relação a ela, pois achamos que em certa medida, como diria Gerald Thomas: “a arte é o problema”.
Se levarmos em conta esse visão de que a arte é um problema e de que talvez, ela sempre ocupou um lugar não muito sossegado nas sociedades, e que não foi a sociedade que tenha criado super problemas para a arte, ou seja, se levarmos em conta de que a arte, enquanto objeto de interesse “desinteressado” como diria Kant, ou até como “função social” esvaziada, como diria Hegel, possui em si, para si e em relação a si todos os problemas que podem e devem ser resolvidos internamente e não se mudando o ambiente externo do mundo, das forças sociais agentes para salvar a arte. Arte como problema pode ser uma saída, arte sofrendo problemas não.
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