22 outubro 2009

tempo

Um ponteiro apontava pra mim. Sei que é do tempo que vou falar, apesar de que não aguento mais esse papo sobre o tempo. Ele é intangível e foda-se, temos de viver apesar disso, em detrimento disso e não adianta passar a vida falando sobre ele. A questão é que o tempo tem tantos tempos e isso que me incomoda. Muitas vezes tento encontrar uma ordem nele, ou uma justiça, ou uma paz e tudo que ele sabe fazer é o que ele sempre faz: passar. Há quem diga que o tempo se aprende e com o tempo tudo passa. Tudo passa não, nada passa, exceto ele. É o infindável tempo e um ponteiro que aponta pra mim.
Hoje só apontei na rua por 5 minutos no máximo, fiquei trancado aqui. Nesse instante, a primeira coisa que vi foi um rapaz, cabelo tipo meu, morador de rua com uma garrafa de cola na mão falando sozinho, viajando, em outro mundo, outro tempo. Essas coisas doem, esse tipo de tempo também.

2 comentários:

Rainha disse...

O tempo passa... o tempo voa... e a poupança Bamerindus continua(va)numa boa.

Rainha disse...
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