com um sorriso no rosto, meio de lado, ela reclama: "você nunca mais escreveu pra mim". Eu, meio sem graça, digo: "é que agora falo tudo pra você ao vivo". Ela sorri, mas não se dá por satisfeita, apesar de não tocar mais no assunto.
Então eu fico pensando no que ela merece ouvir agora, o que nesse segundo entre 21:41 e 21:42 eu tenho a dizer que a faça sorrir e mude sua vida.
Muito pouco, penso, e decido escrever sobre isso. Sobre como minha cabeça fica horas e horas, intensos segundos que se dilatam, pensando em agrada-la, em satisfazer um pedido simples dela. Apesar da certeza de que provavelmente nunca vou fazer nada que esteja no seu nível, o esforço de contar essa pequena fábula, como quem conta uma história para uma criança, tire um sorriso, um agrado, uma pequena felicidade. E que ela possa dormir em paz sabendo que, ao saber que ela queria que eu escrevesse, parei um tempo aqui e escrevi.
2 comentários:
Super bonito :)
TE AMO!!!
Postar um comentário