A moça das coxas grossas
Do belo rebolado da anca
Do quadril que se prolifera de
quadrilidade
Assa nas coxas grossas que dão
feridas
Sangram, ardem, doem.
E as feridas das coxas grossas
Soltam secreções de todo tipo:
Pus, líquido espesso, suor
E os três se misturam ao odor
natural
Do líquido lubrificante da moça
das coxas grossas -
Que grossas coxas sempre vem
junto com um bocado de tesão –
E quando passa, a moça expele um
cheiro ruim
Que ninguém nunca jamais percebeu
ou perceberá
Porque as coxas grossas da moça
que passa assada
(seu andar se modifica e
melhora por conta da assadura)
São quase vertigens em meio ao
caos do dia
São promessas de possibilidades
de uma nova vida
Ai, moça, passa, passa
E assa meu coração
Que como tuas coxas
É ferido.
Um comentário:
Belo final!
Postar um comentário