26 fevereiro 2013
a distância
Ás vezes vou ao teu encontro. Na maioria das vezes é você que vem ao meu. Não importa porque não existem diferenças naquilo que já é diferente e não se ousa buscar unidade naquilo que disperso é maior que condensado. A missão é se espalhar. Difícil é acreditar que sem os sonhos, os clichês e as fórmulas prontas as coisas podem dar certo. Aliás, quem disse que dar certo é relevante? Dar certo, no final das contas, é ou não é a repaginação da lógica que a gente tanto luta contra? É ou não é a composição dos piores sonhos que a humanidade já teve, mas que insiste em repetir como num vício, numa roda que nunca para de girar no topo de seu umbigo? Não sei. Sei lá. Não sei mesmo. Sei que em algum momentos não existe distância entre lá e cá, porque lá e cá são o que são, mas ainda assim podem andar juntos. Ás vezes, toda distância ca-la.
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Um comentário:
"Às vezes, toda distância ca-la." Descreveu perfeitamente! :)
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