Um soco na cara. Pow, ou puf, não deu nem pra ouvir o som e tava lá o cara caído no chão, com aquela cara de pastel velho de feira e o outro em pé, imenso, gigantesco, descomunal com cara de vitorioso, se sentindo o maior dos homens do mundo. Era mais bonito, rico, bem sucedido, boa praça e simpático e mesmo assim resolvera bater no outro pobre coitado que pouco sabia porque apanhara, uma piadinha assim fora de hora, mas o que é uma piada perto da beleza, riqueza, sucesso e simpatia? Nada, pensava, mas era muito porque pra quem é bonito, rico, bem sucedido, boa praça e simpático nada pior que um cara pior com um humor ferino e uma inteligência escorregadia.
E o resultado é esse, otário, agora sangra aí no chão, babaca, cuzão. É isso que tu merece por ser folgado e idiota. Triunfal saiu o outro pela porta. “Umbral” pensou o mais fraco.
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