Eu me arrependo do que escrevo
13 março 2014
matos
quero passear no abismo do meu umbigo
até o limite máximo
do poço fundo de mim.
o que me dói
- sem dor e sem doer -
é que a pureza é imbecil
a virilidade é agressiva
a energia é entrópica
e o jardim
é sempre um amontado de matos
de cor.
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