15 janeiro 2013
Lincoln (2012)
Todos sabem e não é segredo nenhum que o Steven Spielberg é um diretor superestimado. Na verdade, é um chato. O próprio “Et” não passa de uma fábula melosa de um extraterreste sem muitos apetrechos além disso. Seu último longa, “Cavalo de Guerra” (2011), não passa disso também: uma história melosa de um cavalo desajeitado perdido que atravessa toda a guerra até reencontrar seu antigo dono.
Bom, fui eu ver o filme que está sendo super elogiado, recorde de candidaturas ao Oscar “Lincoln” (2012). É mais um dos filmes de Spielberg em que tudo é magistralmente feito, com todo o dinheiro que só hollywood sabe gastar, mas com uma proposta absolutamente pouco ambiciosa e pobre.
A vantagem de Spielberg, e talvez por isso a penetração que ele tem no público, é que ele ainda crê na humanidade, nas boas ideias e nos bons sentimentos. Então seu Lincoln, interpretado com bastante habilidade pro Daniel Day-Lewis, é mais um dos líderes do mundo que querem o bem de todos e buscam a união dos homens para a felicidade eterna. Esse tipo de biografia de criação de heróis políticos já está bastante desgastada desde “A Rainha” (2006) de Stephen Frears e o recente “A Dama de Ferro” (2011).
“Lincoln” é todo feito em tons escuros, quase como um filme de porão e calabouço, onde tudo é decidido nos bastidores, mas a impressão que se fica é que as sombras servem para realçar a parecença de Lewis com o presidente americano, fazendo dele aquele famoso perfil de vencedor de Oscar, bastante conhecido por Meryl Streep, no modelo “viro-outra-ganho-prêmios.”
De qualquer forma, o filme é chato. Não representa nada além do ufanismo barato dos bons sentimentos americanos. Não passa disso e Spielberg podia, aos poucos, colocar sua violinha no saco e passar somente a produtor que é onde consegue escolher melhor suas opções de trabalho.
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