16 janeiro 2006

Ar-te

Genial por acaso
O feitor é reconhecido pelo que ele já não é
Tamanha é a ventura de uma primeira linha
Que o já sabido é desvio de sub-
consciência. Arte de quem não sabe
se é artista, o que é artista, e porque artista
Fazer por eletricidade e depois
Só poder reconhecer o fim da manifestação
Por vezes estética, outras tantas tecituras de idéias
O artista não faz arte, não tem nome
Quem o faz só o faz, sem saber
Há os que vivem, sem fazer e o são
Há os que não vivem porque o são
Há os que são sem ser.
No fim da linha do trem metafórico
somente há
E os artistas hão.

Luiz Antonio Ribeiro
16/01/06

4 comentários:

Anônimo disse...

Gostei da ideia... Mas eu prefiro não opinar antes de ser um crítico literário famoso (hauhauhaua... brincadeira). Parabéns. Espero conviver mais com vc no rio. Abraço.

Anônimo disse...

não gostei

Guardiã da Lua disse...

Nossa! *pára e respira* Achei totalmente bem elaborado o texto, mas quanto ao conteúdo, não tenho muito o que opinar. Arte é arte, e como você mesmo citou...
"O artista não faz arte, não tem nome
Quem o faz só o faz, sem saber"
Ponto!

Anônimo disse...

Encontrei o seu blog pela internet e gostei bastante. A última postagem não é tão boa quanto as outras, mas é boa mesmo assim. O post "um capitulo do meu livro" é muito bom, mas muito pornográfico. Muito cuidado na hora de falar dos pecados da carne. O meu preferido é "Eu não dou nome a minha vida".
Abraço do leitor,
Mauro