Genial por acaso
O feitor é reconhecido pelo que ele já não é
Tamanha é a ventura de uma primeira linha
Que o já sabido é desvio de sub-
consciência. Arte de quem não sabe
se é artista, o que é artista, e porque artista
Fazer por eletricidade e depois
Só poder reconhecer o fim da manifestação
Por vezes estética, outras tantas tecituras de idéias
O artista não faz arte, não tem nome
Quem o faz só o faz, sem saber
Há os que vivem, sem fazer e o são
Há os que não vivem porque o são
Há os que são sem ser.
No fim da linha do trem metafórico
somente há
E os artistas hão.
Luiz Antonio Ribeiro
16/01/06
4 comentários:
Gostei da ideia... Mas eu prefiro não opinar antes de ser um crítico literário famoso (hauhauhaua... brincadeira). Parabéns. Espero conviver mais com vc no rio. Abraço.
não gostei
Nossa! *pára e respira* Achei totalmente bem elaborado o texto, mas quanto ao conteúdo, não tenho muito o que opinar. Arte é arte, e como você mesmo citou...
"O artista não faz arte, não tem nome
Quem o faz só o faz, sem saber"
Ponto!
Encontrei o seu blog pela internet e gostei bastante. A última postagem não é tão boa quanto as outras, mas é boa mesmo assim. O post "um capitulo do meu livro" é muito bom, mas muito pornográfico. Muito cuidado na hora de falar dos pecados da carne. O meu preferido é "Eu não dou nome a minha vida".
Abraço do leitor,
Mauro
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