28 janeiro 2008
as time goes by
O mundo acordou em cores e disso eu preciso falar. Nada de novo no mundo aconteceu, porque nada há para acontecer, mas mesmo estava tudo melhor. Não porque eu tenha mudado, ou porque o verão coloria mais as coisas, pelo contrário, até estava nublado e o carro estava cheio de gotas de um orvalho da manhã. Era eu, na minha melhor parte: naquela que eu não entendo. Lembra quando eu disse nunca brigar? Nesse dia eu parei de brigar comigo e ao entrar no carro e estar sozinho a ouvir uma música em volume baixo para não abafar os sons da cidade, me fez entender melhor a vida. Escapou tudo que eu pensei, mas foi bom demais e me sobrou agora a sensação. Então, agora, lembrando e continuando comigo percebo que tudo que ouço é verdade, que tudo que vejo é verdade, que tudo que está ao meu lado é meu, bom, meu, e eu escolhi. Quero rever a cena do piano de Casablanca. No matter what the future brings, as time goes by…
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3 comentários:
que bom, de verdade, que bom, ziul!
muito bom, tudo que passa é veradde!
Aí, cara, andei fuçando uns blogs e achei o seu. li e gostei muito, parabens...
E sobre esse seu texto: a primeira impressão, mesmo que metafísica, é a que fica.
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