30 outubro 2008

conselhos

eu estou meio bêbado mas isso não interessa em nada, mesmo porque odeio gente que escreve bêbada porque acha que isso é atitude, eu só acho mongolice, geralmente quando estou assim prefiro aproveitar as horas para ficar feliz, justamente porque se eu parar de beber fato que vai passar e virá a ressaca que sempre vem. Andei pensando e percebi que não quero mais escrever coisas tão pessoais, porque corre os risco de que as pessoas me leiam como mais um fã inveterado da clarice que escreve sobre a efemeridade da vida e contempla tudo com tamanha sabedoria e sofrimento, naquela super viagem interna que leva até Deus. Ou então, pior, que me leiam como uma versão barata da Clarice, tipo Lia Luft que dá conselhos amorosos e fala sobre mulher, salário, desemprego e gravidez na adolescência, mas com o olhar de uma doce senhora mãe de família que escreve bem e segue modelos muito simples da sociedade. Ou pior, que me leiam como a Martha Medeiros, que é independente, pra frente, progressista, que fala que a mulher deve ser mulher e ter sentimento como mulher e que se deve aproveitar a vida a cada segundo, como se fosse o último e ser original e essas coisas. Por fim, concluí que não quero dar conselhos at all, porque acho que eu num tenho nada a ver com a vida das pessoas e, na verdade, se eu escrevo é só para mim, porque me deu alguma vontade que vem de dentro, talvez do rim, mas veio forte daí eu sentei aqui e escrevi. Mas ainda bem que há quem goste de ler...

ps: E sério, meu sonho é fazer um post com os marcadores que o blogger me aconselha: patinetes, férias e outono. Um dia ainda faço.

2 comentários:

Anônimo disse...

blz, vo ler teus posts como qm lê os posts do ziul. e ponto.

Anônimo disse...

Droga, alguém copiou minha idéia de comentário.

Eu nunca li as suas coisas pensando em comparar com outras pessoas. Eu sempre li o Luiz Antônio Ribeiro. E eu bem gosto do Luiz Antônio Ribeiro (viu quanto amor?). Talvez porque eu escrevo também (de uma forma diferente da sua, a gente já discutiu isso) e eu iria odiar se alguém me comparasse com alguma jornalista, ou talvez comediante. Rsrsrs

Mas eu sou eu, você sabe que eu sou estranha.

Enfim. Não pára de escrever não. Nem mude nada nas suas coisas. Você talvez poderia ser mais engraçadinho, mas você nunca vai chegar aos meus pés. Rsrsrs

Por que você sempre diz que as suas idéias vêm do rim? Eu acho que, como você bebeu, talvez elas viriam do fígado.

Já comentei demais.

Bjmeliga gato.



p.s.: e o nosso podcast?