Ontem tive um dos melhores dias de solidão.
Fui dirigindo pela Lagoa, olhando aquela bela vista, seguindo os carros, no rádio canções aleatórias da mpb. Todas aquelas pessoas passeando e os barcos navegando e as luzes da cidade circulando naquele lugar tão belo.
Depois, no caminho de subida da serra, também ouvindo música, fui olhando os prédios, as casas, os letreiros dos motéis e as luzes do polopetroquímico, aeroporto e postos de gasolina. A vida fazendo sentido, pouquinho, mas fazendo.
Mais tarde, em Petrópolis, sentar num bar, pedir uma coca-cola e um pastel e olhar atentamente a cada pessoa fazendo de tudo pra se divertir com seus copos de cervejas. Olhar o mundo com uma distância complascente e consciente. E olha, como era belo.
Depois encontrar uns poucos amigos e tomar umas duas ou três cervejas, pensando na gente, na nossa amizade, na nossa cultura, nosso país.
Por fim, ouvir levemente o som de uma banda que me inspira uns sentimentos muito bonitos que costumo guardar. Quantas belas canções, quantos bons amigos e quanto carinho por aí.
Vou pra casa a pé, sozinho, vendo uma semi-neblina às 3 da manhã e estou feliz. Completamente feliz.
Como pode? Ás vezes, de vez em quando, pode sim.
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