Percebo que na vida, algumas vezes, o que nos falta é inventar. Não há nada em si e tudo pode ser direcionado pela nossa criatividade que é tão latente e tão presente e tão pungente. A invenção da alegria, da felicidade, de uma sexta-feira, de uma praia, de uma tarde, de um sentimento, de um mundo inventado não pela miséria da alienação, mas pela imensa vontade de estar na vida.
Inventar é trazer vento pra dentro. In-ventar. É dar novos ares àquilo que é velho e fazer o contrário daquilo que nosso corpo e nossa cabeça pede. Quando nos tornamos óbvios, assassinamos nossa juventude em prol daquilo que imaginamos que somos ou devemos ser. Inventar que um amor existe não é amar, é uma declaração de amor ao mundo e a tudo ao nosso redor.
E olha, é preciso muito mundo pra tanta invenção que eu tenho pra essa tarde de sábado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário