30 maio 2008

quase soneto da rodoviária

entre meu corpo e minha alma vago
espécie de errante de mim mesmo
no amor encontrei alguma felicidade
na felicidade encontrei amor nenhum

permaneço atento ao que me mata
e distraído pro que em mim é bom
lembro das marcas do tempo térreo
e dos andares que a memória faz

arquivos e mais arquivos de história
algumas de rir, todas de chorar
e eu, no sofrimento sempre em passo lento

jogando na vida a partida cega
que outrora me fez jovem feliz
mas que hoje sem sorrisos me encerra

4 comentários:

. disse...

"no amor encontrei alguma felicidade
na felicidade encontrei amor nenhum"


ai.

nina lua disse...

na felicidade encontrei ainda mais amor

Unknown disse...

o que é absolutamente genial?
meu texto ou o seu comentário??

=]

Unknown disse...

será q vc tem lido pouco??
ou eu, agora, consegui atingir meu público-alvo? (ou seja, você!)