01 julho 2008

pequenas verdades

rompi para fora da portaria e pela noite me lancei cidade afora, sabia que havia alguma alguma coisa a ver, mas não sabia com quais olhos olhar, sabia que existiria um mundo melhor caso eu estivesse disponível, mas esse mundo do lado de fora, que sempre foi tão meu, me parecia estranho, como se uma janela batasse a meu lado sem qualquer vento ou qualquer movimento, como se todas minhas células resolvessem se voltar contra mim. a noite estava estranha e gritava e eu ao lado dela aproveitava, mas no fundo só esperava amanhecer para curar a ressaca e voltar ao normal.

Um comentário:

Helena C. disse...

A mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo... Nunca serão, jamais serão. Sorte a nossa.