26 outubro 2008
felicidade conjugal
Acabei de ler na revista do globo de domingo a coluna da Martha Medeiros, aliás ler é um exagero, pois nem cheguei a ler tudo porque tive preguiça de entender o que ela queria dizer, preferi absorver o tema e tirar minhas conclusões. Ela, em resumo, fala sobre maneiras de felicidade conjugal e de cara eu pensei: "que coisa mais batida e fresca". A verdade é que todos temos certeza de que não existe felicidade conjugal, poucos meses depois de estar com uma pessoa você já está de saco cheio dos defeitos dela, não aguenta mais fazer concessões e principalmente, morre de saudade das horas em que ficava sozinho sem tomar banho em casa vendo o pior programa de televisão que podia encontrar. Só que aí já é tarde, porque primeiro você morre de medo de ter que passar pelas merdas da vida sozinho e quer que alguém sofra do teu lado e segundo porque você se acostuma com os defeitos dela e mudar seria ter que encontrar outros defeitos para se acostumar. No fundo, felicidade conjugal é um termo ridículo e vazio que não significa absolutamente nada que a gente só percebe e consegue viver um pouco dele quando a gente perdeu a pessoa, ou quando a gente fica velho demais, então ao olhar para a pessoa do lado percebe a força que ela teve pra aguentar o peso da vida dela e da sua, daí você percebe o peso que aguentou por ela, e rola um sofrer mútuo que vai até os dois morrerem, se possíveis juntos.
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4 comentários:
eu gosto de saber que eles têm esperança, quem sabe assim eu não consiga contagiar as pessoas com certos sentimentos, que mesmo eu não sabendo que possuo, têm poderes.
é...eu fiquei sem saber o pq de vc gostar tanto dos meus textos com esperança...já q vc gostava de mostrar a realidade do sofrimento para as pessoas...
mas, obrigada pela visita e por ler o texto...e pelo elogio, lógico.
e sem essa de que não irá escrever algo bonito...vc já escreve.
=*
isso q eu gosto no ziul, ele é um cara otimista! auhauaha
mas uns 5 dias por semana eu concordo com tudo isso ae q tu falo...
abraço mlk
que bom que é assim, pq aí aprendemos mutuamente essa coisa de escrever por esperança ou por realidade...
e conseguir a gente sempre consegue...se eu tentar, devo conseguir escrever coisas pra mostrar a realidade...
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