11 setembro 2012

shuffle



Shuffle não é um sistema, não é uma ideia, mas uma lógica. Uma lógica que vê o mundo através daquilo que é convulso, desencaixado, desorganizado, epilético. Shuffle não é contra a ordem, é conta a mistificação da ordem. Shuffle não é contra o padrão, ele desacerta o padrão para que ele reinstaure algo de revolucionário.
Shuffle não se interessa pelo novo, mas pela novidade do velho, pela nova composição daquilo que já existe. O novo para o Shuffle é da ordem do consumo. O velho é seu ponto de partida, seu universo de criação e nele é capaz de criar um mundo com tudo que já existe. Shuffle é também reciclagem, é atentar para os restos, para os escombros. Shuffle já existia antes e vai voltar no fim da lista.

Nenhum comentário: