26 novembro 2008
romance
Ando falando de romances sempre com muito cuidado, porque como já se sabe é na infelicidade que ele mais se alimenta e é na alegria que ele se sufoca. Um romance, então, nada mais é que a mistura de amor e paixão, que no fundo são a mesma coisa, perdoando-se as intensidades. Ele é a mistura porque é tudo aquilo que a gente não consegue saber e não consegue perdoar, na verdade, ter um romance é perdoar eternamente sem conseguir no entanto entender o porque de um perdão, é saber que não adianta fazer mais nada para que as coisas fiquem melhores e não adianta nem sequer imaginar que a pessoa está mudando, porque romance é permanecer naquilo que não vai mudar porque se mudasse, é como disse, já estaria começando a terminar.
Vendo esse filme reconheci um monte de necessidades minhas jogadas por aí, quase à deriva, mas que na verdade, eu ando escondendo muito bem, porque não quero que seja de ninguém, então ao fingir que elas não existem, elas deixam de se alimentar e hibernam em mim de preguiça, e isso já se reflete na prática em minha vida, nos meus atos. O que não quer dizer que não quero que tudo mude, é o que mais quero, as canções estão aí para provar o que eu digo.
Ao ver esse filme, que não me fez chorar, mas me alegrou, me deixou feliz e me fez valer a quarta-feira quase muda, porque agora o silêncio tem sido meu melhor amigo, percebi o quanto é legal para a vida ficar pensando nessas coisas que não tem solução, mas fazem um bem e um mal danado.
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2 comentários:
estou in love com esse post luizinho! =)
Não li tudo porque eu tô cansada e os olhos tão embaralhando as letras. Porééemmm...
Não concordo que amor e paixão são a mesma coisa. Paixão só existe uma e amor, de certa forma, existem vários. O prolongamento da paixão é sempre o amor, mas nem todo amor vem da paixão. Além de que algumas paixões acabam antes de virarem amor.
Fez sentido ou eu que tô exausta demais?
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