16 janeiro 2006

Ar-te

Genial por acaso
O feitor é reconhecido pelo que ele já não é
Tamanha é a ventura de uma primeira linha
Que o já sabido é desvio de sub-
consciência. Arte de quem não sabe
se é artista, o que é artista, e porque artista
Fazer por eletricidade e depois
Só poder reconhecer o fim da manifestação
Por vezes estética, outras tantas tecituras de idéias
O artista não faz arte, não tem nome
Quem o faz só o faz, sem saber
Há os que vivem, sem fazer e o são
Há os que não vivem porque o são
Há os que são sem ser.
No fim da linha do trem metafórico
somente há
E os artistas hão.

Luiz Antonio Ribeiro
16/01/06