03 agosto 2014

Reflexões sobre a pasta de dente


Quando eu era criança, a grande propaganda feita em relação as pastas de dente era: TEM FLÚOR. Ter flúor era tipo ter um exército de gladiadores que atacavam as bactérias do seu dente e faziam ele ser saudável.

Depois foram lançando outras pastas com dupla proteção que limpavam e protegiam e que se recomendava usar com uma escova específica que tinha cerdas de um jeito que limpava de três maneiras que iam “muito mais fundo no dente”.

Hoje em dia a frescura é geral. A minha pasta de dente tem: tripla ação protetora, ação clareadora, prevenção contra sensibilidade, além de evitar três vezes mais cárie que a comum e tem até vitaminas que mantém o dente mais saudável. Sim, minha pasta tem vitamina. É como se ela fosse uma mistura de Sustagen com Biotônico Fontoura.

Isto me lembra uma coisa que sempre me inquietou. Já viram aquela propaganda de “três a cada quatro médicos recomendam tal pasta de dente”. Ok, três a cada quatro, mas...e esse um que não recomenda? Quais os motivos ele tem para não recomendar? O que faz ele ter essa escolha.

E mais: Quem ele é? Onde vive? O que faz? Será que ele é tipo excluído da galera dos dentistas por recomendar outra pasta? Pobre um dentista que vive solitário e sofre bullying no sindicato por ser minoria. Ou será que esse um tem outra galera da pasta de dente? Tipo, “sou da facção Sorriso, não da facção Colgate.”


Enfim, essas coisas sempre me inquietaram. O fato é que não é tão simples falar de pasta de dente...mas é melhor que escovar.

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