É absurdamente complicado e justamente por isso demorei alguns dias pra vir escrever aquilo que na minha cabeça já se formara. Eu prezo tanto, inclusive nos últimos textos sobre o lado estético das coisas, da escrita, da vida e da forma como quase na totalidade das vezes nos relacionamos com o lado estético do mundo, enquanto que aquilo que não nos apraz esteticamente fica de lado, causa até um certo asco, nojo mesmo, algo repele aquilo de nós.
Daí, daííííí entramos pra falar da vida pessoal, relacionamentos e tento recolocar o mesmo fato, mas a partir daí ferrou. Vou acabar pegando num monte de hipocrisias, porque a maioria diz que "não repara no exterior na hora de se envolver", mas elas dizem isso justamente pelo fato que não gostariam que só fossem olhadas assim, e principalmente porque elas precisam se defender da mesquinhez (ou sinceridade) que é assumir uma animalidade nossa. Preza-se tanto pela razão, que ser estético é quase ser animal. O problema é que isso cria uma espécie de nulidade, um zero-esforço que cada pessoa tem de fazer quando se relacionar com alguém, pois está tudo entregue ao puramente contato físico. Isso é um problemas, mas sempre há de ser assim...
2 comentários:
Um problema eterno, eu diria. Porque realmente não parece civilizado ater-se somente à estética. Pelo menos é o que acreditamos desde sempre. Enquanto, ao mesmo tempo nos fazem prezar tanto o belo.
Somos estéticos. E, de acordo com o conceito de civilização (o do dicionário, pelo menos), assumí-lo seria regredir. Ou talvez eu esteja fazendo uma enorme confusão.
Na verdade, isso é uma confusão mesmo.
Droga, dissertei sobre nada.
E admito que foi só pra parecer esteticamente aceitável.
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