31 maio 2012

não fazer nada

Tem dias que eu não quero fazer nada. É difícil me fazer entender. Assim que acordei e vi que o tempo estava meio nublado pensei na hora que hoje não gostaria nem de sair da cama. Estava passando um jogo de tênis bacana e fiquei assistindo, durou quase 6 horas e, nos intervalos, eu entrava na internet pra ouvir um bocado do que as outras pessoas tinham pra dizer: quase sempre nada demais, quase sempre algo desiteresssante, quase sempre como sempre. Descobri, então, que vou ter que trabalhar sábado de manhã e que por conta disso não vou poder beber amanhã, sexta. Pensei na hora que hoje era o dia de encher a cara. Maravilha, não fazer nada durante o dia e encher a cara da noite. Aí, na hora do almoço minha mãe disse pra irmos ao banco para ver o problema que ando tendo com o cartão. Pensei que a desculpa de não fazer nada poderia me livrar disso. Falei: “po mãe, hoje eu queria ficar em casa, descansar, quase não aproveito aqui.” Ela relutou, mas aceitou. E fazer nada vai ser o que farei hoje. Troquei encher a cara por não ir ao banco. Fico em casa e, se der, não vou tomar banho. Estou com preguiça. Estava lendo um bocado e agora vou ver um filme. Quinta-feira como deve ser.

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